concordância verbal
“qualquer dos cônjuges podem”
Na frase: “ hoje, qualquer um dos cônjuges podem exigir a guarda dos filhos.”
A forma verbal podem da terceira pessoal do plural e inadequada, deveria ser substituída por pode
A terceira pessoa do singular e exigida pelo núcleo do sujeito (“qualquer”, pronome indefinido singular)
Outro exemplo:
“em são Paulo, o valor dos alugueis dos apartamentos de três quartos localizados em bairros nobres subiram.”
A tentação de colocar o verbo no plural e grande já que o núcleo do sujeito(“valor”) esta longe do verbo e é seguido de uma turmas de elementos no plural (“dos alugueis dos apartamentos de três quartos localizados nos bairros nobres”)
“concordância duros de engolir”
No caso da expressão “um dos que”, o certo e dizer que:
Ex: a moça e u ma das alunas mais brilhantes
Ex: ele e um dos deputados que mais trabalha
Nota-se que eles não são o mais e sim um dos mais. Essa e a lógica das frases onde o verbo só pode mesmo ir pra o plural.
Mais no nosso dia-a-dia a tendência mais que dominante e que o verbo fica no singular.
Ex: E uma das empresas que mais cresce no mercado.
Não se quer dizer que a empresa e a que mais cresce, e sim que, das que mais crescem, ela e uma.
Ou seja a frase deve ficar assim:
E uma das empresas que mais crescem no mercado.
“muitos de nos”
Na frase: “muitos de nos sabemos a verdade”
Temos ai dois pronomes (“muitos”, indefinido, e “nos”, pessoal do caso reto) no plural o que permite que o verbo concorde com qualquer um deles.
Valendo para casos semelhantes como:
Alguns de nós
Alguns de vós
Muitos de nós
Muitos de vós
“esta chovendo cenouras”
Gosto muito de desenhos animados, dos antigos. Dia desses, o danadinho do Pernalonga pronunciou a frase acima:”esta chovendo cenouras!”
“esta” ou “estão”????
Os verbos que indicam fenômenos meteorológicos como “ chover” ou “nevar” são chamados de impessoais, por isso não tem sujeito e são conjugados na terceira pessoa do singular.
Esses verbos podem ser usados em sentido figurado,” chover” pode ser usado com o sentido de “ cair da atmosfera, cair do alto em abundancia” que chove ou seja, o que cai funciona como sujeito e impõe a necessidade de concordância do verbo:”estão chovendo cenouras”.
“faz” ou “fazem” dois anos que eles se casaram?
As gramáticas dizem que, quando usado para indicar idéia de tempo transcorrido, o verbo e impessoal e, portanto, deve ser mantido sempre no singular.
O que significa isso? Que não se deve dizer”fazem dois anos que eles se casaram” e sim “ fez dois anos que eles se casaram”
Que e estabelecer o intervalo entre o momento em que se esta e o momento em que o fato ocorreu. E nesse caso que o verbo “fazer” não deve sofrer flexão.
E mais do que claro que, quando se diz”cinco anos fazem muita difrença”, não se esta querndo indicar o intervalo entre dois fatos. Então o verbo “fazer” dele sofre felxao de acordo com o seu sujeito(“cinco anos”)
“deixo claro minha posição”
No brasil e comum na fala cotidiana coisa como: “acabou as fichas”,”os menino fugiu”.
“chegou” ou “chegaram”?
“amor mora o calix santo e a hóstia sagrada”.
E correta a concordância da forma verbal”mora”?
Não deveria ser “moram”?
Que e que mora? Não e difícil perceber que os “moradores” não dois: o calix santo e a hóstia consagrada. Isso significa que e o sujeito, no caso, e composto, já que e formado por dois núcleos (“calix e hóstia”). A concordância proposta não e esta errada, na frase o sujeito e colocado depois do verbo, e nesses casos há duas opções: o verbo pode concorda com o núcleo mais próximo, que no caso e “calix”, o que justificaria a forma “mora”.
Conclui-se ,então , que são corretas frases como “chegou o diretor e os alunos” e “chegaram o diretor e os alunos”. Na primeira , há mais ênfase para a chegada do diretor já na segunda, privilegia-se o conjunto formado pelo sujeito composto(“o diretor e os alunos”).
Hoje quem paga sou eu
Já ouviu isso? Pense na concordância verbal. Há dois verbos: “paga”e “sou”. “paga” esta na terceira pessoa do singular e concorda com o pronome “quem”, “sou” esta na primeira do singular e concorda com o pronome “eu”.
Agora inverte-se a ordem da frase:” hoje sou eu quem paga”. Parece esquisito? Talvez pela falta de habito, talvez porque se queira fazer valer o verdadeiro locutor do processo expresso pelo verbo “pagar”, ou seja, aquele que efetivamente pão “eu”, no caso a concordância que mais se ouve nesse tipo de frase e nossa ordem, e hoje sou eu quem pago”. Essa não esta errado.
“passará o céu e a terra”
Carlos heitor se referiu ao que Jesus disse:
“passar o céu e a terra”. Muitos condenam dizendo que deveria ter sido “ passarão o céu e a terra”. Na verdade essa opção fica por conta de quem traduz a frase, presente no evangelho.
Na versão “o céu e a terra passarão,mais minhas palavras jamais passarão”, esta correta porque o sujeito composto esta antes do verbo.
Termos que levar em conta o efeito correto que se obtem com cada uma das formas verbais.
A opção “passará” enfatiza o núcleo mais próximo, deixa claro a superioridade do céu sobre a terra, das etéreas dobre as terrenas.
Basta ou bastam?
Na expressão “com você meu amor, uma h ora um minuto, um segundo bastam”. O verbo “basta” concorda com o segundo elemento que fecha a gradação.
Quando a expressão contem um elemento resumidor, o verbo automaticamente concorda com ele “ com você meu amor, uma hora, um minuto, um segundo, qualquer coisa, basta(e não bastam).
Singular ou plural?
“ o fechamento dos aeroportos dos estados unidos impediram o retorno do professore Pasquale, O fechamento dos aeroportos impediram...
Na verdade seria “ o fechamento dos aeroporto impediu.... “porque, o núcleo do sujeito está no singular então, o verbo deve concordar com este.
Temos que ter cuidado quando o núcleo do sujeito esta no singular , mas e seguido de vários termos no plural (“dos aeroportos nos estados unidos”), que acaso levando o falante, a flexionar o verbo no plural.
No texto: “o ministro informa, que o nível dos rios que compõem os reservatório das principais centrais elétricas... subiram”. Acontece o mesmo, devido a tantos enfeites no plural, perde-se o foco, mais o verbo deve concordar com a seqüência, ou seja”subiu”.
Os estados unidos sofreu/ invadiu/ atacou ou os estados unidos sofreram /invadiram/ atacaram?
Algumas pensam que por ser nome de pais, a concordância deve ser no singular apesar de 2 termos no plural, mais o artigo “os “exige que o verbo vá para o plural. Outro exemplo será”os Alpes se estendem”(e não se estende)
Com minas gerais o emprego do artigo”as”e facultativo, sendo ele que impõe as flexão do verbo deve-se observar os exemplos “as minas gerais produzem...” ou “minas gerais produz...”